terça-feira, 21 de junho de 2016

Carta Pastoral 022 - Somos a luz do mundo



Carta pastoral - Junho de 2016 – ano I – 022

       Carta Pastoral
Texto Básico: Mt 5. 14-16
Queridos e amados irmãos que estão reunidos no GCEU, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e família.
Como a palavra do Senhor nos desafia a cada dia! Quando olhamos para a posição que o nosso Deus nos coloca em Cristo em relação a este mundo, percebemos que a nossa caminhada deve ser de muito mais compromisso e empenho do que pensamos. Vida com Deus é de fato vida de Cruz.
O texto que lemos nos diz que devemos ser luz neste mundo. A principal propriedade da luz é ser o oposto das trevas. O menor ponto luminoso em um lugar escuro pode ser visto. Isso faz com que nossa visibilidade no mundo seja grande. Se somos verdadeiros crentes, então devemos considerar nossa posição e responsabilidade. Assim como não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; é impossível que um sevo de Cristo não se destaque das demais pessoas. Seu modo de tratar as pessoas, de cuidar da família, de servir a Deus e até mesmo de enfrentar as dificuldades são tão diferentes das do mundo que logo se nota.
Jesus nos ensina nas duas figuras usadas neste texto, SAL e LUZ, que deve haver algo notório a respeito do nosso caráter que nos identifique como verdadeiros cristãos. Se desejamos ser reconhecidos como pertencentes de Cristo, como igreja do Senhor, não poderemos passar a vida desocupados, pensando e vivendo como as demais pessoas neste mundo. Se temos a Graça Divina, então ela precisa ser vista. Se temos o Espírito Santo, então deve haver os seus frutos. Se somos filhos de Deus, deve haver uma diferença de hábitos e também uma mentalidade diferente entre nós e os que vivem de acordo com este mundo. É evidente que o cristianismo verdadeiro é muito mais do que ser batizado e ir à igreja. Há uma diferença tanto no coração quanto na vida diária, tanto na fé quanto na prática. Ef 5.8; 1Ts 5.5; Fl 2.15; At 13.47  
Vale ressaltar que a luz que somos para este mundo, é o resultado da ligação com Deus. Não temos luz própria; apenas refletimos a glória de Cristo para o glorificar 2 Co 3.18. Podemos nos comparar com a lua que é um astro que reflete o brilho do sol. De forma que quanto mais a lua brilha, mais enaltece a força do sol. Quanto mais brilhamos, mais glorificamos a Deus.
Concluo com um pensamento da ciência que diz: “não existe trevas, existe ausência de luz”. Se a nossa nação, nossa cidade, nosso bairro, nossa casa, está se intensificando a escuridão é porque a nossa luz está enfraquecendo. Se a igreja no Brasil está crescendo como diz as estatísticas, está desproporcional com a luz que deveria produzir. Que sejamos luzeiros que brilhem em sua força máxima. Nossa fonte de energia é o Senhor, não precisa haver economia, não virá na conta da CEMIG. Brilhe, brilhe, brilhe...até a última casa!
                                                                                           Pr. Luiz Antonio

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