Carta
pastoral - Junho de 2016 – ano I – 022
Carta Pastoral
Texto
Básico: Mt 5. 14-16
Queridos e amados irmãos
que estão reunidos no GCEU, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e
família.
Como a palavra do Senhor
nos desafia a cada dia! Quando olhamos para a posição que o nosso Deus nos
coloca em Cristo em relação a este mundo, percebemos que a nossa caminhada deve
ser de muito mais compromisso e empenho do que pensamos. Vida com Deus é de
fato vida de Cruz.
O texto que lemos nos diz
que devemos ser luz neste mundo. A principal propriedade da luz é ser o oposto
das trevas. O menor ponto luminoso em um lugar escuro pode ser visto. Isso faz
com que nossa visibilidade no mundo seja grande. Se somos verdadeiros crentes,
então devemos considerar nossa posição e responsabilidade. Assim como não se
pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; é impossível que um sevo de
Cristo não se destaque das demais pessoas. Seu modo de tratar as pessoas, de
cuidar da família, de servir a Deus e até mesmo de enfrentar as dificuldades são
tão diferentes das do mundo que logo se nota.
Jesus nos ensina nas duas
figuras usadas neste texto, SAL e LUZ, que deve haver algo notório a respeito
do nosso caráter que nos identifique como verdadeiros cristãos. Se desejamos
ser reconhecidos como pertencentes de Cristo, como igreja do Senhor, não
poderemos passar a vida desocupados, pensando e vivendo como as demais pessoas
neste mundo. Se temos a Graça Divina, então ela precisa ser vista. Se temos o
Espírito Santo, então deve haver os seus frutos. Se somos filhos de Deus, deve
haver uma diferença de hábitos e também uma mentalidade diferente entre nós e
os que vivem de acordo com este mundo. É evidente que o cristianismo verdadeiro
é muito mais do que ser batizado e ir à igreja. Há uma diferença tanto no
coração quanto na vida diária, tanto na fé quanto na prática. Ef 5.8; 1Ts 5.5; Fl 2.15; At 13.47
Vale ressaltar que a luz
que somos para este mundo, é o resultado da ligação com Deus. Não temos luz
própria; apenas refletimos a glória de Cristo para o glorificar 2 Co 3.18. Podemos nos comparar com a
lua que é um astro que reflete o brilho do sol. De forma que quanto mais a lua
brilha, mais enaltece a força do sol. Quanto mais brilhamos, mais glorificamos
a Deus.
Concluo com um pensamento
da ciência que diz: “não existe trevas,
existe ausência de luz”. Se a nossa nação, nossa cidade, nosso bairro,
nossa casa, está se intensificando a escuridão é porque a nossa luz está
enfraquecendo. Se a igreja no Brasil está crescendo como diz as estatísticas,
está desproporcional com a luz que deveria produzir. Que sejamos luzeiros que
brilhem em sua força máxima. Nossa fonte de energia é o Senhor, não precisa
haver economia, não virá na conta da CEMIG. Brilhe, brilhe, brilhe...até a
última casa!
Pr. Luiz Antonio
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