Carta pastoral – Fevereiro de 2022 – ano VI – 187
Série: “Uma Igreja para SER”
“Como ser IGREJA?”
Texto para ler: Efésios 1.1-6
Queridos e amados irmãos, que a Graça e Paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Como ser Igreja nesse
tempo? Como as pessoas desse mundo espera que sejamos? Como devemos nos comportar
e nos apresentar diante da sociedade?
Essas são perguntas que
precisamos nos fazer constantemente, pois há um propósito e uma missão para a
Igreja de Cristo realizar na terra. O Senhor espera de nós uma postura e uma
posição, mas será que estamos nos posicionando da maneira que Ele nos criou
para ser?
O apóstolo Paulo nos aponta
algumas características indispensáveis de uma Igreja que quer se posicionar nesse
mundo para ser relevante e cumprir o propósito de Deus:
1. Precisamos
reclamar menos e glorificar mais Ef 1.3 – A Palavra de Deus nos
afirma que somos abençoados com todas as bençãos espirituais. Preste atenção! Já
fomos abençoados. Em Cristo Jesus somos mais que vencedores. Mas quando olhamos
para o comportamento de alguns irmãos, parece que essa verdade não condiz com
sua vida, pois vive reclamando de tudo. Não consegue enxergar o que tem, apenas
o que não tem. Só olha a vida na ótica do pessimismo. Só sabe murmurar! Vive
lamentando como se Deus não fizesse nada por ele. Fala mais de suas mazelas do
que das bençãos que recebeu de Deus. Precisamos glorificar a Deus em todo o tempo
e manifestar ao mundo as suas obras maravilhosas.
2. Precisamos
ser menos do mundo e mais do céu Ef 1.4 – O céu não é só nosso
destino, é nossa origem. Paulo diz em Fl 3.20 que nossa pátria é no céu.
Fomos escolhidos antes da fundação do mundo para representar o céu. Somos os
representantes máximos do céu aqui no mundo. Portanto nossa vida precisa
refletir nossa origem. Se conhecemos um mineiro, carioca ou baiano por seu
jeito de falar, o que em nossa vida mostra que somos do céu? Muitos crentes
ainda não se desintoxicaram do mundo; falam de coisas imorais, têm uma mente
contaminada por coisas impuras, se vestem e se comportam como o mundo e seus
desejos e apegos são mais para as coisas desse mundo do que aquilo que é do
céu. Nosso comportamento, linguagem,
jeito de vestir e viver precisa mostrar que fomos escolhidos para sermos santos,
que não somos desse mundo.
3. Precisamos
ser menos escravos e mais Filhos Ef 1.5 – É lamentável perceber que
muitos ainda não descobriram essa maravilhosa verdade; SOMOS FILHOS DE DEUS! Muitos
vivem como se fossem apenas servos, escravos. A vida cristã é para eles um
fardo pesado, pois não entenderam que podem ter liberdade e intimidade com Deus.
Vivem como aquele irmão mais velho do filho pródigo, que não tinha a liberdade
em sua casa de se alegrar com seus amigos. A religião escraviza, mas Cristo nos
liberta e nos faz filhos de Deus. O escravo faz por obrigação e medo da
punição, mas o filho faz por alegria e desejo de satisfazer o Pai. O escravo só
vive de migalhas, mas o Filho tem ousadia de pedir o que deseja ao Pai, sabendo
que não lhe será negado. Como é triste ver pessoas tão longe de Deus, quando poderiam
estar em seus braços de amor vivendo em intimidade e relacionamento de Pai e
Filho. Esse é o desejo de Deus!
Com essas características em nossas vidas, seremos uma Igreja relevante e impactaremos o mundo. Faremos com que o mundo tenha o desejo de ter o que temos e ser o que somos.
Em Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio