Carta
pastoral – Fevereiro de 2018 – ano III – 076
Série
“Alinhando a visão”
“O
propósito eterno de Deus”
Textos
para ler: 1Jo 2.17; 1Co 2.7; 2Tm 1.9; Ef 1.4; Cl 1.26-27
Queridos e amados
irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
A Palavra do
Senhor diz que aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre, e a obra
que é feita segundo a vontade dEle também permanece. Portanto, tudo o que
precisamos fazer é edificar de acordo com a vontade do Senhor, ou seja, fazer a
obra de acordo com o propósito eterno de Deus. Existe algo que chamamos de
propósito eterno de Deus, que é a mais alta prioridade do Senhor, e precisamos
checar se nossos GCEUs possuem o entendimento desse propósito. Ele é chamado de
propósito eterno porque já existia antes da criação, deve ser vivido por nós
hoje, e continuará a ser vivido pela eternidade futura. Todos os outros
propósitos devem estar alinhados a ele, porém, muitas igrejas o ignoram.
Para nós, servos
de Deus desejosos de agradá-lo, nada é mais importante do que conhecer o que
vai em Seu coração. Como filhos gerados segundo Sua espécie, nada nos agrada
mais do que conhecer o propósito do Pai e cooperar com Ele para realizá-lo.
Tudo o que fazemos para o Senhor precisa estar de acordo com esse propósito
eterno, pois Ele não está interessado em nossas muitas atividades, mas no
cumprimento do Seu propósito. Por isso, o que mais precisamos saber é qual é o
propósito de Deus.
Quando o
apóstolo Paulo fala do propósito de Deus, ele sempre parte lá de trás, do
coração do Pai Eterno, antes da fundação do mundo. Paulo sempre começa com o
coração de Deus e Seu desejo eterno. Mas, qual seria o desejo do Pai? Qual a
Sua intenção e Seu eterno propósito? Os planos e propósitos de Deus não são
determinados pelas necessidades do homem, mas já existiam desde a eternidade.
Portanto, compreender o propósito de Deus é absolutamente vital para nós como
seus obreiros e cooperadores.
Deus amou tanto
esse tipo de vida que, desde a eternidade, planejou compartilhar essa vida com
o homem. Ele, então, teve uma visão e um propósito, que é o propósito eterno.
Deus não quis desfrutar dessa vida sozinho, mas decidiu compartilhá-la conosco;
Ele resolveu multiplicar e expandir Sua vida. Foi então que a divindade triuna
decidiu criar o ser humano. Leiam Gn
1.26. Deus disse “façamos”, porque Deus é um só, mas é plural. Deus é um,
mas é comunidade. O homem foi criado à imagem do Deus que é um, mas é
plural. Isso
significa que fomos criados para viver o estilo de vida de uns para os outros,
a vida de comunidade. Quando somos muitos, mas vivemos na unidade, entramos no
princípio da divindade que é um, mesmo sendo plural. Esse é o propósito eterno.
De acordo com
esse propósito, Deus tomou uma decisão muito radical: Ele decidiu habitar em
sua criação. Esse é um conceito extraordinário e misterioso, e muito poderoso.
Deus criou o homem para ser sua expressão e sua morada eterna – nosso Deus
tomou a decisão de habitar entre nós e em nós. Ele veio habitar entre nós
porque deseja que sejamos participantes de Sua natureza, recebamos Sua vida e,
assim, possamos viver o mesmo tipo de vida que Ele vive, uma vida voltada uns
aos outros, a vida da Igreja. A verdadeira vida da Igreja precisa ser a vida
com a qual o Deus triuno vive. Deus deseja ser expresso pelo homem, mas só
podemos expressá-lo se vivermos esse estilo de vida de uns para os outros.
Sendo Deus um na pluralidade, Ele somente pode ser expresso quando somos muitos
e podemos viver uns pelos outros em unidade, tendo um mesmo tipo de
natureza.
Esse é o nosso desafio;
viver como Deus vive “uns aos outros” e ser habitação de Deus “Cristo em nós”.
·
*Para
cumprir esse propósito eterno de Deus, o que você considera ser o nosso maior
desafio?
· *Por
onde devemos começar, para desfrutar do estilo de vida que Deus vive “uns aos
outros”?
Em Cristo Jesus,
esperança da Glória. Até a última casa!
Pr. Luiz Antonio
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