Carta
pastoral – Junho de 2017 – ano II – 054
Série “Crescendo no relacionamento com o
próximo” – Cuidado com todos
Textos
para ler: Tg 2.1-13; Rm 14.13-19; Fl 2.1-4; Jo 4.6-14
Queridos e amados
irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·
Você já se sentiu discriminado pela
condição financeira ou pela roupa em algum lugar?
·
Quando você chegou à igreja ou ao GCEU
pela primeira vez, as pessoas tiveram cuidado e atenção com você?
Igreja é a nossa
família espiritual. Alguns a chamam de sua segunda casa. Pensando em família,
sabemos que todas tem suas diferenças. Existem aqueles que são mais
extrovertidos enquanto outros mais retraídos, existem os mais novos e os mais
velhos, os mais comportados e os mais arteiros. Mas independente das
diferenças, o que é fundamental para a família é o cuidado de uns para com os
outros. Aqui em casa, vejo como é importante a Anna Luiza para o Lucas, como
ela nos ajuda no cuidado para com ele (daqui uns dias, ele é quem vai nos
ajudar protegê-la dos “gaviões” rsrsrsrsrs).
Na igreja, da mesma
forma devemos cuidar uns dos outros, sem distinção e discriminação. Todos nós
precisamos de cuidado e atenção. O Senhor deseja que tenhamos um bom
relacionamento com cada irmão e vivamos em harmonia. Existem algumas formas de
cuidar que devemos aprender e praticar para que a orientação de Jesus em Lc
6.31 ocorra em nossas vidas.
1. Cuidar até que sejam transformados.
Já viram na família comum, a dificuldade de conviver irmãos mais novos com os
mais velhos, principalmente na infância e adolescência. É comum ouvir do mais
velho que sua paz acabou depois que o irmão nasceu. Com o passar do tempo e a
boa intervenção dos pais, eles vão amadurecendo e se unindo. É lamentável, mas
o mesmo acontece na família espiritual. Quando chega alguém à igreja e não foi
totalmente liberto de suas mazelas do passado, ao invés dos irmãos mais velhos
ajudarem os mais novos, tratam com discriminação. Esquecem-se que um dia
chegaram na igreja iguais ou pior e contaram com o cuidado de alguém.
Precisamos cuidar dessas pessoas como nos ensina o apóstolo Paulo em Rm 15.1-2.
2. Cuidar sem fazer acepção. Já
notou que quando chega alguém de boa aparência, bom poder aquisitivo e
extrovertido, há uma tendência de serem mais bem recebidos em qualquer lugar. E
quanto aos menos apropriados de beleza física, sem muita condição financeira
para vestir-se melhor, tímido, idosos, com deficiência física, já perceberam
como é difícil para essas pessoas se integrarem à igreja. Mas esse é o nosso
desafio – cuidar de todos, pois Jesus convidou a todos Mt 11.28.
Faça uma reflexão! Como
tem sido seu nível de aceitação e cuidado para com aqueles que vieram de uma
vida explicita de pecado e depravação como; drogas, prostituição,
homossexualismo, crimes etc. Quando falamos de cuidado, falamos de amor,
confiança, amizade. Precisamos deixar de ser apenas ouvintes hipócritas da
palavra e ser praticantes dela Tg 1.22.
A igreja está cheia de pessoas querendo ser amadas, ouvidas, toleradas,
ajudadas, confiadas. Basta dar uma oportunidade a elas e você verá que é hora
de parar de só querer para si, e agir em favor dos outros. Quando passarmos a
fazer com os outros, tudo o que queremos que façam conosco, vamos formar uma
grande família espiritual que se espalhará por toda essa cidade e região. Em
Cristo Jesus, esperança da Glória. Até a última casa!
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