Carta
pastoral – Junho de 2017 – ano II – 055
Série “Crescendo no relacionamento com o
próximo” – Mãos à obra
Textos
para ler: Jo 13. 1-15; Gl 6. 1-6; Mc 10. 43-45; Tg 2. 15-16; 2Co 11. 23-28
Queridos e amados
irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
Durante várias semanas
temos aprendido sobre ações que nos levam ao crescimento no relacionamento com
próximo, que por sua vez, também nos conduz ao crescimento no nosso
relacionamento com Deus. Já tenho visto muitos irmãos que, após serem
confrontados pela mensagem no GCEU, estão mudando o seu comportamento em
relação ao próximo. Imagine o ambiente de amor e unção que podemos experimentar
quando toda a igreja começar colocar em prática o que temos aprendido a
respeito de amor, perdão, acolhimento, cuidado, sujeição...etc.
João
13. 1-15 é um dos textos que mais nos confronta nesse tempo.
Quando vemos em nossos dias, homens que se colocam como semideuses e exigem que
o povo até beijem seus pés, percebemos o quanto estão longe de serem seguidores
de Jesus. O verdadeiro discípulo de Cristo tem como característica principal,
ser SERVO Mc 10.43-45. Para servirmos
é necessário algumas ações que faça com que nosso serviço glorifique a Deus. Vamos
refletir:
1.
Mãos
à obra (vs. 4-5). Durante a refeição, Jesus olha para os
pés dos discípulos e percebe que estavam sujos, haviam andado muito, precisavam
de cuidado. Lavar os pés era obrigação dos empregados que recebiam ordens do
dono da casa, mas ninguém fez. Jesus viu a necessidade e foi tomar uma
iniciativa ao invés de reclamar ou criticar. Vemos que no nosso dia a dia, o
que nos falta na maioria das vezes é iniciativa. Olhe para o irmão do seu lado
e pergunte pra você mesmo; o que eu posso fazer agora para servir meu irmão? De
que forma eu posso tornar o seu dia melhor?
Perceba que Jesus parou
de comer para servir. Quantas vezes queremos resolver todos os nossos problemas
primeiro, para depois ajudar os outros. Jesus conseguiu bacia e toalha. Para servir
é preciso disponibilizar recursos. Servir dá trabalho. Foram 24 pés e 120 dedos
sujos. Ele teve que suar a camisa. As vezes até nos dispomos a servir, desde
que não dê trabalho, não tenha que gastar nada, e tenha muita gente pra ajudar.
Isso não é ser servo. Identifique a necessidade, tome a iniciativa, ponha a mão
na obra e você verá que Deus irá te honrar.
2. Tenha paciência (vs. 8-9). Quem
não serve os outros, tem dificuldade em ser servido. Muitas vezes encontramos
dificuldade em servir as pessoas por muitos motivos. Tem aqueles que têm resistência
em ser servido por causa do orgulho. Outros se recusam ser servidos para não
ter que dever obrigação. Há aqueles que por mais que você faça, não estão
satisfeitos. E ainda há aqueles que quando você faz, abusam da sua boa vontade.
Mas quem é servo está focado no que tem que ser feito e não na reação do outro.
Quem é servo tem a consciência que pode não ser reconhecido no momento, mas a
recompensa vem de Deus Hb 6.10.
Servir nos faz sentir
nobres, nos coloca em conexão com os propósitos de Deus e nos caracteriza como
Discípulos de Cristo. Comece agora! Servindo ao próximo, até a última casa!
Pr. Luiz Antônio