sábado, 27 de maio de 2017

Carta Pastoral 051 - Perdoar é preciso!



Carta pastoral – Maio de 2017 – ano II – 051
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Perdoar é preciso!
Textos para ler: Mt 18.23-35; Mt 6.14-15; Cl 3.12-13
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Você já recebeu o perdão de alguém, e que não merecia?
·         O que é mais difícil, perdoar ou pedir perdão?
·         Compartilhe com os irmãos, alguma experiência em que você precisou perdoar uma pessoa.
Para uma vida em comunidade, em família e como igreja é impossível a convivência sem a prática do perdão. Perdoar é uma das mais difíceis e mais necessárias tarefas da vida cristã. Por que é tão difícil perdoar? Porque perdão exige renúncia da nossa justiça. Envolve dar a outra face, caminhar mais uma milha.
A ausência de perdão traz separação, fere o Corpo de Cristo, destrói lares e amizades. Muitas vezes preferimos guardar rancores e permitir que ele nos apodreça por dentro como tumores, em vez de sermos limpos pelo perdão. Para compreendermos o que é perdão, é importante conhecer o que não é perdão;
1.    Perdoar não é esquecer. Seria muito bom se fossemos como um computador com a tecla “delete”, mas não somos! Se de fato perdoamos, aquela lembrança não nos fará mal; com desejos de vingança, ódio ou ressentimento. Esquecimento não é perdão.
2.    Perdoar não é fingir. Não é fazer de conta que a ofensa não importou realmente. Importou sim! Ela é verdadeira, foi com você e doeu. Mas quando perdoamos, a ofensa não controla nosso comportamento. Fingimento nunca foi perdão!
3.    Perdoar não é questão de vontade ou sentimento. Perdoar é decisão e obediência. É cumprir o que ordena a palavra de Deus e pronto. Não posso esperar sentir vontade de perdoar. Tenho que perdoar agora.
Vejamos agora o que é perdão e os passos necessários para perdoar:
1.      Perdoar é destruir muros e construir pontes. Quando perdoo, destruo muros colocados entre um grande relacionamento e construo uma ponte que um dia eu também precisarei passar por ela.
2.      Perdoar é oferecer na mesma medida, o que recebemos de Deus (Mt 18.35). Como é difícil ver a mesma qualidade de misericórdia que recebemos de Deus, ser oferecida a outras pessoas.
3.      Perdoar é saber que o que nos une é mais forte que o que nos separa. Pense em quantos momentos bons você desfrutou com aquela pessoa, quanta história construíram juntos, quantos sonhos e projetos juntos. Não pode ser que uma ofensa seja tão forte para destruir um relacionamento assim.
4.      Perdoar é seguir os passos de Jesus. Ele nos deu o exemplo maior na cruz. Perdoar não é demonstração de fraqueza, mas de força.
·         Só os fortes perdoam, portanto tome a iniciativa de perdoar.
·         Comece orando pelo ofensor, pois na medida que o abençoamos, nosso coração vai se purificando.
·         Se existe algo a ser punido, deixe que Deus se encarregue de realizar.
·         Entenda que da mesma maneira que devemos perdoar, um dia precisaremos de perdão.
Em Cristo todas as barreiras da separação podem ser derrubadas. Vamos perdoar! Vamos levar a mensagem do perdão ao mundo atolado no ódio! Agora vamos ter um momento de oração, e se alguém precisa do seu perdão, ore por ele e tome a iniciativa urgente. Em Cristo Jesus, esperança da Glória! Até a última casa!
                                                                                        Pr. Luiz Antonio

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Carta Pastoral 050 - Irmãos, coragem!



Carta pastoral – Maio de 2017 – ano II – 050
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Irmãos, coragem!
Textos para ler: Jo 16.33; 2Co 1.4; 1Ts 5.11; Rm 15.5-7; 2Co 2.5-8; Rt 1.16-17
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Você já passou por algum momento em que ficou desanimado continuar batalhando?
·         Conte alguma experiência em que alguém foi instrumento de Deus para te encorajar em alguma situação.
Sabia que o que você diz pode salvar ou destruir uma vida? Portanto, pense bem antes de falar com alguém. Ao dizer algo para uma pessoa, é importante observar, não só o que vai dizer, mas o momento em que vai dizer. Palavras edificantes servem de estímulo e encorajamento. Encorajar é saber escolher com cuidado as palavras que irá dizer, e usá-las com o propósito de fortalecer e edificar a vida de alguém.
O encorajamento é um dos mandamentos de relacionamento de suma importância na nossa vida, pois a todo momento temos a necessidade de sermos encorajados, e também encontramos pessoas ao nosso lado que precisam ser consoladas e fortalecidas. Alguns dias atrás, muitos da igreja foram instrumentos de Deus para fortalecer e encorajar um casal a seguir em frente, pois haviam perdido a filhinha. Observei que aqueles que já haviam passado pela mesma situação, tiveram as melhores palavras para aqueles irmãos. São nestes momentos que entendemos o porquê de passarmos por algumas provações na vida – para ajudarmos outros no futuro Jo 16.33. Também é preciso ressaltar que nestes momentos notamos a ausência de muitos irmãos. Alguns argumentam que não têm palavras para dizer às pessoas que estão sofrendo. Nestas horas, um abraço, uma oração, a presença, a ajuda com algum tipo de auxílio são muito importantes. Quem já viveu momentos assim sabe da importância. Não espere viver para aprender!
1.      Quando encorajo alguém, o nome do Senhor é glorificado Rm 15.5-7. Quando multiplicamos na vida de alguém, o que Deus fez por nós, estamos Lhe glorificando. Se você conhece um irmão que está passando por momento de crise ou dificuldade, vá até ele e seja um instrumento de Deus para abençoá-lo.
2.      Quando encorajo meu irmão, estou obedecendo a vontade de Deus 1Ts 5.11. Jesus nos deixou esse legado, quando em sua vida e ministério, e depois de sua ressurreição, Ele fortaleceu e encorajou os discípulos a prosseguirem na caminhada.
3.      Ao encorajar alguém, minha fé é fortalecida Hb 3.12-13. Não podemos nos esquecer da lei do plantio e colheita; quando encorajo, fortaleço e abençoo a vida do meu irmão, eu sou fortalecido no Senhor e as bênçãos de Deus veem ao meu encontro.
Por alguns minutos agora, compartilhem uns com os outros, de que forma podemos encorajar e ajudar de maneira prática as pessoas que estão passando por momentos difíceis como; desemprego, luto, enfermidade etc. Exemplo: uma faxina na casa de quem está enfermo ou hospitalizado, é uma maneira prática de mostrar para aquela pessoa que você a ama e se importa. Citem outros exemplos e busquem colocar em prática, sabendo que é uma missão que o Senhor nos comissionou. Amor não é só um sentimento invisível dentro do coração, amor é pratica, é ação, é palavra, é atitude.
Encorajando e sendo encorajados, até a última casa!
                                                                                                                               Pr. Luiz Antonio

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Carta Pastoral 049 - Sujeição e submissão, vai encarar?



Carta pastoral – Maio de 2017 – ano II – 049
  Série “Crescendo no relacionamento com o próximo” – Sujeição e submissão, vai encarar?
Textos para ler: Ef 5.18-21; Lc 2.47-52; Rm 13.1-7; Tt 2.1-8; 1Pe 5.5-7
Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.
·         Qual sua maior dificuldade, liderar ou ser liderado?
·         Você se sente desconfortável ao ser obrigado a obedecer a se submeter a outra pessoa?
Muito tem se falado sobre avivamento, unção, poder do Espírito Santo, manifestação do Espírito, sinais do Espírito Santo, mas pouco se tem visto e vivido um dos sinais de ação do Espírito Santo – Sujeitar uns aos outros. Por que será, que não vemos falar muito sobre essa marca de alguém que está do Espírito Santo? O que vemos na verdade, é o oposto; são pessoas que se dizem cheios do Espírito Santo e que não obedecem a ninguém, não têm pastor, se acham donos do próprio nariz e que não devem satisfação a ninguém. Vejam que em Ef 5.18-21, quem é cheio do Espírito Santo, além louvar com hinos e cânticos espirituais deve também se sujeitar aos outros.
O nosso maior exemplo de sujeição é próprio Senhor Jesus, que foi sujeito em tudo e a todas autoridades que estavam sobre Ele. Desde as autoridades domesticas (família) como autoridades civis e religiosas da época. Ele se sujeitou à autoridade profética de João Batista e foi batizado por ele, pagou seus impostos, se sujeitou aos seus pais José e Maria, se sujeitou aos soldados que o prenderam, a Pilatos e principalmente a vontade do Pai. A maneira como Ele se entregou por nós, sujeitando e obedecendo ao desejo de Deus, é o tipo de comportamento que precisamos procurar imitar Fl 2.3-6.
Sujeitar-se não é perder autoridade ou ser capacho e explorado pelos outros. Não é por sermos submissos que seremos humilhados ou aceitaremos insultos dos outros. Jesus nos dá o exemplo que o fato de nos sujeitar, não nos diminui, mas mostra que só quem tem o poder de Deus é capaz de se submeter. No ministério, já pastoreei autoridades civis, militares, judiciais e empresariais, e tenho aprendido que quanto maior é o nível intelectual e espiritual de alguém, mais facilidade ela tem de ser submissa. O egoísmo e a soberba nos faz recusar aceitar a autoridade do próximo sobre nós e quer impor um poder e autonomia que na maioria das vezes não possuímos. Mas o amor nos torna cheio de humildade e consideração pelos outros e nos inspira a ceder. Se observarmos bem, estamos sempre tendo que nos sujeitar a alguém em alguma situação. Que possamos fazer de coração, cientes que ao fazer, estamos agradando a Deus, e demonstrando uma vida cheia do Espírito Santo de fato.
Sujeitar-se não é fácil...até o momento em que entendemos que submeter-se significa obedecer a Deus em primeiro lugar. A palavra de Deus nos deixa muito claro o que devemos ou não fazer e uma delas é nos sujeitar. Quando somos cheios do Espírito Santo, somos conduzidos a entender a importância de sermos submissos e capacitados para ter a atitude de sujeição. Quem não é submisso e não é capaz de se sujeitar, ainda não foi cheio da plenitude do Espírito. Mas hoje você tem a oportunidade de começar a ter um novo comportamento de obediência a Palavra de Deus.
Em Cristo Jesus, nosso maior exemplo de submissão e sujeição. Até a última casa!
                                                                                                                     
                                                                                Pr. Luiz Antonio

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