terça-feira, 12 de março de 2019

Carta Pastoral 119 - O Bom Combate


Carta pastoral – Março de 2018 – ano IV – 119


“O Bom Combate”




Texto para ler: 2Tm 4.7.


Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Esse foi um fim de semana duro para a maioria de nós, que convivemos com a missionária Rosangela. Sua morte tão repentina e inesperada nos tem feito (ou pelo menos deveria) refletir muito sobre a brevidade da vida, a importância de estarmos preparados em todo tempo, e sobre muitas outras verdades que podemos extrair de um momento como este.

Quando voltamos para a palavra de Deus, temos um texto de Paulo escrito ao jovem Timóteo que é sempre oportuno meditar em momentos assim, pois nos traz algumas verdades sobre a relevância da vida.

1.      Combati o bom combate. Paulo, sentindo que estava próxima a sua partida, faz uma análise de sua jornada e percebe que todas as batalhas, foram de fato necessárias e que valeu a pena luta-las. Ele não combateu qualquer combate, ele combateu o BOM combate. O bom combate é o que nos conduz à grande vitória, é o que nos leva a alcançar o galardão. O mal combate nos traz dor e marcas profundas, nos traz derrota, vergonha e frustração. Algo terrível na vida de alguém é o fato de estarem envolvidos com lutas que não teriam a necessidade de estarem lutando. É lamentável vermos pessoas que estão combatendo errado, com a motivação errada, com o inimigo errado e por uma conquista errada. Que possamos ser conduzidos pelo Espírito Santo ao Bom combate, e só assim, seremos mais que vencedores.

2.      Acabei a carreira. Outro fato que trazia ao coração de Paulo a serenidade de encarar a morte, era saber que o que Deus lhe confiara para fazer fora feito. Ele toca em um ponto que tem sido o problema de muitos neste tempo – a dificuldade em serem constantes e perseverantes naquilo que começaram a fazer. Ao longo dos anos tenho visto o inicio de grandes ministérios e de grandes projetos, mas lamentavelmente são interrompidos no meio do caminho por falta de perseverança. Se Deus nos confiou algo para fazer, Ele sabe do nosso potencial e da nossa capacidade. Cabe a nós, confiarmos em sua soberania, e, abrigados em sua Graça, depender dEle até o fim para que possamos concluir a obra que Ele nos confiou para fazer.

3.      Guardei a fé. Quando Paulo diz que guardou a fé, significa que carregou com ele o tempo todo e não que guardou dentro de um baú ou do guarda-roupas. Quando digo isto, é porque muitos guardam a fé, e só vão procura-la quando as coisas estão fora de controle. Guardar a fé é mantê-la sempre conosco em todos os momentos. Em cada ação nossa, a fé precisa estar em evidencia. O Senhor diz que o justo viverá da fé. Viver pela fé é a melhor coisa que existe, pois não temos que confiar em nossas forças, mas nas de Deus. Precisamos aplicar a fé em tudo que fizermos, mesmo naquilo que achamos insignificante e só assim chegaremos ao fim de nossa carreira sem se cansar e desistir, pois o Senhor nos conduzirá até o fim.

Que o Senhor nos ajude a superar a dor de uma perda tão grande aqui na terra. Que possamos orar pela família, em especial para a dona Maria e sr. Geraldo (pais da miss. Rosangela). E que prossigamos combatendo o bom combate, até a última casa!

                                                                                                 

                                                                                                              Pr. Luiz Antonio   

segunda-feira, 4 de março de 2019

Carta Pastoral 118 - Caminho do Chamado


Carta pastoral – Março de 2018 – ano IV – 118

Série “No Caminho de Jesus”

“Caminho do Chamado”

Texto para ler: Lc 5.27-32.



Queridos e amados irmãos, que a graça e paz do Senhor seja sobre sua vida e sua família.

Alguns encontros de Jesus no Caminho marcaram para sempre a vida de pessoas. Um desses encontros foi com Mateus (ou Levi). Esse encontro nos conduz à reflexão sobre o Chamado de Jesus, quer seja para salvação, quer seja para o ministério. O chamado de Jesus traz consigo alguns fatores que vale considerarmos com base neste texto.

1.        O maior de todos os chamados. Mateus foi chamado pelo império Romano para trabalhar como cobrador de impostos, mas o único chamado que marcou e mudou sua vida foi o de Jesus. Por vezes, Jesus se encontrou no caminho com homens de uma posição social acima da média. O propósito é nos mostrar que por mais que o homem galgue posições na sociedade e tenha encontros e chamados de grandes personalidades, o que fará a diferença em sua vida é o chamado de Jesus. Não podemos desprezar o chamado de Jesus em nossa vida. Não importa para que Jesus nos tenha chamado para fazer, se Ele chamou é bom, perfeito e agradável – devemos valorizar.

2.        O chamado é uma oportunidade concedida a nós. Jesus passava pela coletoria de impostos e chamou Mateus. Era uma oportunidade que estava lhe dando e cabia a ele aproveitar ou não. Jesus não ficou lhe implorando ou insistindo. Mateus entendeu que aquele era o momento de abraçar a oportunidade de ter uma vida relevante e com sentido. Quantas pessoas ficam protelando as oportunidades que o Senhor lhes tem dado, como se tivessem a certeza que terão outras. Se Jesus está nos chamando para sua obra hoje, não podemos perder tempo.

3.        Pessoas estão esperando serem chamadas. Outro fator que podemos aprender com Jesus, é que há pessoas que só estão aguardando um convite, e nós somos os instrumentos do Senhor nesse tempo para fazer esse convite. Quantos vivem vidas vazias e deprimentes, e só esperam que alguém lhes aponte um caminho em direção da transformação. Não podemos perder tempo! Precisamos chamar os “Mateus” para seguir Jesus o mais depressa possível. Eles estão muito perto de nós.

4.        O chamado de Jesus é seguro. Não tenho duvidas que o que fez com que Mateus tivesse uma resposta tão imediata ao chamado de Jesus, foi a firmeza com que Ele o chamou. Mateus viu naquele convite, segurança, garantia, seriedade, verdade e sinceridade. Será que quando fazemos o convite de Jesus para as pessoas, elas têm visto estas características em nós? Uma das grandes barreiras para que pessoas aceitem o convite da salvação, é a ausência da nossa própria confiança em Jesus. Se Jesus nos chamou, Ele garante, Ele sustenta, Ele protege, Ele capacita. Confie no chamado de Jesus e expresse ao mundo essa confiança!

Se você ainda não ouviu a voz de Jesus te chamando para uma jornada extraordinária e sobrenatural. Saiba que Ele te chama hoje. Aceite o seu convite sem olhar para traz e se prepare para viver coisas tremendas em sua presença.

Atendendo ao chamado do mestre, até a última casa!

                                                                                                     Pr. Luiz Antonio

Seguidores