quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Carta Pastoral 003 - José e Maria



Carta pastoral - Janeiro de 2016 – ano I – 003

Carta Pastoral

Texto Básico: Mt 1.18-25
Aos Santos em Cristo Jesus que estão reunidos no GCEU, graça e paz da parte de nosso Senhor Deus Pai e do seu filho Jesus!
Num período onde Deus não usava seus profetas a séculos, e sequer havia registros de anjos aparecendo ou falando com alguém, de repente uma jovenzinha fica grávida e diz que foi o Espírito Santo, e seu noivo confirma a história, pois um anjo lhe apareceu em sonho. Já pensou no desafio que foi para Maria? Que situação embaraçosa para José? Como os boatos correram na pequena Nazaré?
Mas quando Deus está no controle, tudo que poderia ser confusão e embaraços é realizado com propósitos muito bem definidos e confirmados por Ele. Nessa belíssima história podemos extrair algumas verdades essenciais para nossas vidas. Podemos destacar em primeiro lugar, a certeza e clareza que José e Maria receberam a visitação do Anjo do Senhor. Não foi uma “visagem”, ou algo obscuro e duvidoso, foi uma experiência real e nítida que levou o casal a ter convicção plena do que precisavam fazer. Assim é o agir de Deus! Ele é luz! Quando Ele fala não há lugar para dúvidas e questionamentos. Deus sempre apresentou com clareza seus propósitos, quer por meio de profetas, anjos ou sua palavra. Quantas heresias, quantas seitas, quantas aberrações, quantas tolices seriam evitadas se os homens ouvissem a Deus de fato, ao invés de agir por seus próprios impulsos dizendo ter sido orientados por Ele.
Outro fato importante, é a forma submissa com que José e Maria se entregam à vontade de Deus. Ao dizer ao Anjo: “cumpra-se em mim segundo o teu querer” Lc 1.38, Maria estava se expondo à vergonha, à crítica, e a todo tipo de preconceito da sociedade, tão rígida daquele tempo. Da mesma forma, José, ao “despertar do sono e fazer como o anjo do Senhor lhe ordenara” Mt 1.24, estava se submetendo a uma quebra de costumes que todo homem daquela época projetava, estava disposto a tomar uma nova trajetória na sua vida, sem que nada daquilo estivesse nos seus planos. Qual é o nível da nossa entrega à vontade de Deus? Até que ponto estamos dispostos a abrir mão dos nossos sonhos, para viver os propósitos de Deus?
O desfecho dessa história nos dá a certeza de que vale a pena ouvir a voz do Senhor, que vale a pena confiar em sua palavra, que não há nada melhor que permitir a vontade de Deus se cumprir em nossas vidas. Que o antigo corinho “Em tuas mãos Senhor, eu me coloco agora” seja o nosso pedido constante ao Senhor. Em Cristo Jesus, esperança nossa. Até a última casa!
                                                                                                                             Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 002 - A Genealogia de Jesus



Carta pastoral - Janeiro de 2016 – ano I – 002

Carta Pastoral

Aos Santos em Cristo Jesus que estão reunidos no GCEU, graça e paz da parte de nosso Senhor Deus Pai e do seu filho Jesus!
Vamos nos próximos dias de reunião do GCEU, refletir um pouco sobre o Evangelho de Mateus. Não tenho dúvida que o Espírito Santo nos levará a garimpar preciosos tesouros neste riquíssimo Evangelho.
O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o Messias prometido, o Salvador que Deus tinha prometido enviar ao mundo. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus. Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão (1.1-16). Em seguida, o autor fala do nascimento de Jesus, citando, passo a passo, textos do Antigo Testamento a fim de provar que Jesus é, de fato, o Messias que Deus enviou (1.23; 2.5-6; 2.15; 2.17-18; 2.23)
Ao lermos a genealogia de Jesus, podemos refletir sobre algumas verdades aplicáveis à nossas vidas. Primeiro é que por mais manchada que seja uma família, por um passado de pecado e impiedade, Jesus muda todo o panorama familiar. Se lêssemos o capítulo 1 apenas até o verso 15, poderíamos dizer que não tinha nada de bom a esperar nessa família, mas quando lemos o nome de Jesus no verso 16, o nosso conceito em relação a essa família é mudado. Em segundo, vemos que não há pessoa e nem passado tão ruim, que Deus não possa mudar e colocar em sintonia com a sua vontade. Ao lermos nomes como Jacó, Raabe, Bate-Seba, Manassés...cremos que para Deus tudo é possível.  E por fim, vemos a fidelidade e soberania de Deus, que em meio a tantas quedas, desvios e fracassos, não teve o seu projeto final alterado ou frustrado. Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.” Jó 42.2 
Como é bom saber que a nossa história, nossa família pode ter um desfecho diferente em Jesus. Como é bom saber que podemos descansar, confiar e esperar no Senhor, pois todas as suas promessas vão se cumprindo com exatidão no curso da história. Firme nas promessas do meu Salvador, cantarei louvores ao meu criador, até a última casa! Em Cristo Jesus, esperança nossa!  

                                                                       Pr. Luiz Antonio

Carta Pastoral 001 - O que é GCEU



Carta pastoral - Janeiro de 2016 – ano I – 001

Carta Pastoral

Aos Santos em Cristo Jesus que estão reunidos no GCEU, graça e paz da parte de nosso Senhor Deus Pai e do seu filho Jesus!
Estamos iniciando uma nova fase do GCEU, que denominamos “GCEU Piloto”, pois visa o treinamento prático dos facilitadores, coordenadores e toda a gestão que envolve essa visão. Sabemos que se tratando da obra de Deus seremos sempre aprendizes e coadjuvantes, e isso nos faz sensíveis à voz e direcionamento do seu Santo Espírito. Diante deste fato, se torna necessário refletirmos sobre algumas verdades do GCEU:
O GCEU não é apenas uma programação inserida na grade semanal da igreja, mas faz parte da vida da igreja. Os pequenos grupos sempre fizeram parte do DNA da igreja primitiva Regularmente eles adoravam juntos no templo todos os dias, reuniam-se em grupos pequenos nas casas para a Comunhão, e participavam das suas refeições com grande alegria e gratidão.” At 2.46 (Bíblia Viva).
A sigla GCEU define com exatidão a amplitude da visão; GRUPO (pequena associação de pessoas reunidas para um fim comum, uma missão) não é apenas um ajuntamento, uma aglomeração de pessoas. São irmãos em Cristo que se reúnem para se fortalecerem em oração e comunhão, e alcançar outras vidas através do Evangelho e todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum” At 2.44. CRESCIMENTO (aumentar em volume, estatura, força, duração, grandeza ou extensão) esse crescimento se dá em dois níveis; crescimento horizontal, onde fortalecemos os laços comunhão e fraternidade, e alcançamos outras vidas por meio da evangelização e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” At 2.42 e crescimento vertical, pois a prática da oração e estudo da palavra em grupo proporciona grande eficácia na nossa vida de piedade louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo.At 2.47. EDIFICAÇÃO (infundir sentimentos morais e religiosos) no pequeno grupo, valores morais e espirituais como amor, hospitalidade, cortesia, misericórdia, temperança, entre outros, são desenvolvidos com maior eficácia E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.” At 2.45. UNIDADE (aquilo que num conjunto, forma um todo) o pequeno grupo possibilita que um macro projeto, que é ganhar almas para Jesus e edificar a Igreja de Cristo na terra, seja desempenhado e gerenciado através de unidades que avançam nesse alvo como pelotões de um grande exército em batalha Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum... E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.At 2.44,47b.
Nossa oração e empenho é para que todos os irmãos possam entender, amar e viver o GCEU. Assim sendo, iremos avante, com valor e sem temor, por Cristo prontos a sofrer, até a última casa. Em Cristo Jesus, esperança nossa!  
                                                                        Pr. Luiz Antonio

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